Por 8 meses eu estudei em Taubaté
Para aprender a como convencer pessoas
Os corretores nunca erraram
As jovens raparigas arquitetava seus textos como receitas de bolo de mandioca,
Ousavam, os mais inseguros, a copiar
Estruturas textuais de outras pessoas...
Minha visão, minha percepção, minha maluquice
Não era matéria pra ortodoxia, nem tampouco para a simplicidade ou coloquial termo oblíquo
Eu era Poeta, e não sabia que tinha
Todas as palavras do mundo dentro do meu coração,
E que elas não eram mais difíceis que
Carregar uma criança nas costas, de cavalinho.
A galope minhas sinapses ligavam as palavras ao papel
E trazia deste um afago súbito...
As estrelas do mundo intergaláctico
Continham as fórmulas mágicas para
A dissertação...
Mas o poeta que eu era, a dilacera,
Ação de minha negação perante ao materialismo,
Mais minha meta,
As saudações obscuras,
As luas da prainha,
As amadas da praça,
As chuvas vitalícias
Postos como prazer para um
Poeta, que sou
Mantinha a criação,
Pois era pequeno demais
Para preencher a forma
E grande deveras para ser
Preparado
Gustavo Monteiro de Freitas
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