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domingo, 5 de julho de 2015

Resumo: Graciliano Ramos - Vidas Secas




Esse livro de Graciliano Ramos de gênero literário romântico, 1893, retrata a vida de uma família de sertanejos em momento de constante deslocamento devido à seca avassaladora ocorrida no Nordeste. O livro é particionado em 13 capítulos que nos envolve principalmente por sua catarse acionada nos desejos e sonhos modestos dos personagens, como por exemplo, o de Sinhá Vitória: Ela só queria uma cama comum pois dormia na de varas.
        Fabiano, Sinhá Vitória, seus dois filhos e a cachorra Baleia,  – Sim, um cão chamado Baleia  – vivem desafios casuais das famílias nordestinas no auge da seca, quando há falta de suprimentos. Isto é, falta vida para gados e para humanos, fato que obrigam-nos a traçar longas caminhadas sob sol escaldante, contando com a astucia de Baleia para caçar Preás,  – Piriá ou Rato Píria  – salvando toda a família de morrer de fome.
        Fabiano é um pai de família indelicado e bruto, todavia, ao longo da narrativa  – que é bem dinâmica  – ele mostra seu lado dócil e amável para com Sinhá Vitória, principalmente através de elogios em tom desajeitado. Fabiano não é bom com palavras, inclusive acredita que as mais difícieis delas são inúteis e só servem para os homens da cidade enrolá-lo.
        Os dois meninos são hiperativos. Eles interagem entre si nas brincadeiras, com ênfase no lamaçal, lugar preferido deles. Sempre aprontando junto com Baleia, tomando broncas do pai ou deitados apreensivos nas coxas da mãe.
        A cachorra Baleia é apresentada com má impressão inicial, após comer o papagaio da família. É evidente sua suma importância para a sobrevivência da família não só pela sua exímia habilidade de caça, mas também por seu companheirismo e amizade. Há trechos emocionantes dela, em que Graciliano " confunde " a fala de Baleia com a dele. A cachorra exprime sentimentos humanistas, sente tudo que todos ali sentiam e mais um pouco, se adoeceu e fora ser sacrificada por Fabiano, tomou um tiro na perna, fugiu capengando, durante esse momento dramático está as maiores falas de filosofia implícita por Graciliano.
        Enfim, é um livro importante para o mundo e mantém nossa cultura Brasileira. É oficialmente intocável como todo patrimônio histórico cultural. Segundo Roger Bartide  – um dos críticos que escreveram o Posfácio  – a composição da obra se faz por decomposição. Isso se dá pelo fato dela ser sempre analítica. Sobretudo, é um livro poético e com capítulos autônomos, dando significado quando unidos no final, são partes de um corpo. Há de ser mais analisado pelo campo Sociológico e Geográfico  – dentre as demais disciplinas.
        É um romance interessante pela neutralidade do autor.

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