Amazônia: Fonte e Lar.

      No início do século XXI, o Governo Federal instituiu o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, que diminui a incidência de devastação, mas será que há confiança no Brasil em olhos externos ?
      O Brasil é dado atualmente como país emergente, porém é bem visto por empresários e investidores internacionais que visam lucros com o pretexto de priorizar a segurança para com o meio-ambiente. Eles vendem " gato por lebre " e quem " paga o pato " é a própria população brasileira por meio de preços abusivos, enquanto a Amazônia consome o próprio oxigênio e é falsamente intitulada como "Pulmão do Mundo".
      Antagonicamente, há excesso de preocupação por parte do exércitos se considerarmos de um problema não visto, isto é, não é uma guerra física. Não devemos nos deixar alienar pela defesa territorial amazônica é esquecer de que as principais exploradoras da matéria-prima são as empresas multinacionais por viabilização do capital estrangeiro. A partir deste ponto, pensamos equivocadamente que não há diferença significativa entre internacionalizar ou não a Amazônia - pois o que interessa é tratar de um conflito socioeconômico dinâmico - assim acabamos por passivos e neutros numa situação de emergência, e que eles (grandes investidores internacionais) querem nos induzir.
      Levando-se em conta o que foi observado, é necessário que os órgãos e entidades ambientalistas sejam homologados com mais autoridade para fiscalizar o giro de capital das multinacionais extrativistas e analisar humanistamente as condições de vida indígena. Essa é uma medida a longo prazo, contudo pode ser crucial para que os olhos estrangeiros não cresçam mais do que os direitos humanos e o respeito à vida. Desse modo, fica mais evidente que Buarque estava correto ao dizer: " Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. " Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa! ".



- Gustavo Monteiro de Freitas
08/06/2015