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terça-feira, 31 de março de 2015

A Mulher como Ninguém Vê

Imagem representativa da campanha " We can do it "
 

Retirado de: http://www.historiadigital.org/artigos/socrates-na-
construcao-da-democracia-grega/
31/03/2015 as 10h00
          Atualmente, a anorexia alerta para 20% dos distúrbios psiquiátricos. As jovens são as principais vítimas desta doença que é consequência direta dos padrões estéticos. Constitucionalmente a liberdade da mulher é defendida, mas será que a sociedade respeita-a ou ela é literalmente autônoma quanto sua imagem? 
          Historicamente a mulher teve seus direitos de igualdade de maneira gradual, saltando barreiras até então intransponíveis. Tudo com a força dos movimentos de união inclusive os feministas, ganhando assim o direito ao voto, chefia de família e socialização - o que não era possível na antiga democracia grega. Contudo, atualmente elas são vistas como exposição e produtos de revistas, propaganda de cerveja e são avaliadas profissionalmente com critérios abusivos que contemplam sua aparência e deixam sua competência para segundo plano.
          Os artigos 6º e 8º da Constituição Federal asseguram o valor tal como a não padronização estereotipia - incluindo ser livre da inferioridade e subordinação - E que o Estado incentive a mídia a erradicar a violência de todas as formas e enalteçam o respeito pela dignidade da mulher, respectivamente. Além do mais, há quem diga que não existem padrões e que as visíveis mudanças são efeitos das melhorias alimentares e das atividades físicas, omitindo assim, a cautela com o público-alvo jovem, estes são facilmente iludidos.
          Na prática, a mulher jovem é o alvo das indústrias da moda, relativamente, o homem que anda fora do mundo da aparência é intitulado como excêntrico, por outro lado a mulher é dita como desleixada e que deveria ser coibida de sair de casa sem maquiagem, usar biquíni ou simplesmente ser tratada pela sua essência sem a primeira aprovação que é seu exterior, cujos critérios se compram na "telinha" inconscientemente.
        
Créditos Getty Images
Portanto, é público e notório que a escolha das condições igualitárias sociais e profissionais das mulheres não são apenas pessoais. Por conseguinte, não podemos esperar pro mudanças a curto prazo por parte da mídia (pois não faria sentido pra ela e as grandes indústrias deixar de lucrar). O papel do Jurídico é assegurar as leis, do cidadão é respeitá-las e reivindicá-las, e de nós humanos de tratarmos todos de forma igual, independentemente de condição sociocultural, religião, orientação sexual, escolha política ou no gênero sexual.
 
 
 
 
- Gustavo Monteiro.
 

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