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domingo, 9 de agosto de 2015

Jogo e Instinto.

A vida é como um jogo de xadrez, há estratégia e hierarquia; exige lógica e raciocínio apurados. Estou sentado na guia próximo ao banco da praça, deve ser mais de nove da noite já. Hoje é o meu 2 º dia de abstinência sexual, sendo que a meta é de 90 dias, relatarei meu dia a dia, minhas batalhas e seus sucessivos êxitos e fracassos. Por mais que seja só o começo, a tentação já está forte e avassaladora. Hoje eu quase recai em dois momentos distintos. Jogando futsal me senti com mais disposição, concentração e força. Além disso, minha sociabilidade apresentou melhora ao conversar com meu amigo Ítalo. Todavia, nem tudo são flores ou motivo para celebrar, pois a instabilidade emocional ocasionado pela testosterona é perceptível. O dia se classifica em dois extremos: 1- Colorido: Há vida abundante; e o 2- Preto: Instinto animal caracterizado pelo nosso ID é dominante, cegando-nos do que é realmente necessário. Fui zoado na rua por uma pessoa de aproximadamente 15 anos, não entendo o porquê. Sério. Nos meus dias cinzentos, isto é, que pratico tal ato, eu apenas o ignoraria, afinal nesse nós comumente nos desligamos do mundo. Neste casso, fui de colorido á preto. O fato é que aquilo tocou a minha alma e instantaneamente meu "eu" animal rugiu: _ Vai pra cima desse tolo, ego! Você consegue destruí-lo _ Todavia, meu superego foi oposto ̶ como de natureza ̶ embora tenha salientado minha superioridade física. Ele me orientou com as palavra: _ Calma, se segura, Gustavo. Não vale a pena o mal pelo mal, a violência só gera violência _ e demais morais do gênero que fora agregado à consciência ao "longo" desses dezoito anos. _ Meu ego apenas me sugeriu encará-lo e seguir meu caminho, com o seguinte decreto: _ Em consideração a sua personalidade sóbrio e nobre, a menoridade penal do elemento agressor, a ausência de testemunhas ̶ ensinamentos do meu avô ̶ e de quê um possível triunfo não solucionaria, mas sim agravaria o problema, resolvi ir à Prainha ̶ não é uma praia, é uma represa. Lá me deitei na rocha de frente ao obscuro interessante do desconhecido, olhei aos céus, não era possível ver as estrelas. De fato não fora uma noite brilhante para os fenômenos naturais. Voltei até a praça, onde estou saindo agora. Ouço as águas da fonte e o fino sereno que me molha ̶ sentia falta dessa harmonia com a natureza, dessa sensibilidade e afeição ao simples, privilégio dos dias não monocromáticos. Não há alguém desta vez. Aí leitor de bem me questiona: _ O quê o xadrez tem a ver com isso? _ Como eu disse, no banco daquela praça, não há alguém desta vez, embora seja até melhor para refletira as batalhas da vida, justamente aqui... onde aprendi jogar xadrez.

Um comentário:

  1. É este o grande drama do prazer; todas as coisas agradáveis acabam por amargar; todas as flores murcham quando as colhemos, e o amor morre tanto mais depressa quanto é mais retribuído. Por isso o passado parece-nos sempre melhor que o presente; esquecemos os espinhos das rosas colhidas; saltamos por cima dos insultos e injúrias e demoramo-nos sobre as vitórias. O presente parece muito mesquinho diante de um passado do qual só retemos na memória o bom, e diante de um futuro que ainda é sonho. O que alcançamos nunca nos contenta; ‘olhamos para diante e para trás em procura do que não está ali’; não somos bastante sábios para amar o presente do mesmo modo que o amaremos quando se tornar passado. Quando mergulhamos num prazer, o nosso olhar vai para longe - a felicidade ainda não está alcançada apesar de termos o deleite nos nossos braços. Que mau demônio nos afeiçoou assim?”

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